quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Seminário (Gratuito) Abrindo as Portas da Inclusão


Participe do Seminário gratuito sobre Educação Inclusiva

Em fevereiro de 2011, o Sieeesp promoverá, em parceria com a Associação Vem Ser, um seminário gratuito sobre Educação Inclusiva. A iniciativa faz parte de um projeto de capacitação de docentes para o trabalho com portadores de deficiência, com duração de sete meses (10 encontros com duração de 4h cada, sempre das 18h às 22h).

O objetivo do seminário é apresentar a proposta de trabalho destes encontros e chamar a atenção de educadores interessados em trabalhar de maneira prática a educação inclusiva, despertando o melhor de si como docente e o melhor de seus alunos ao ajudá-los a lidar com as diferenças.

O seminário gratuito será realizado no dia 14 de fevereiro (segunda-feira) às 18h na sede do Sieeesp. A capacitação em dez módulos será paga, sendo R$ 20 para escolas sindicalizadas e R$ 40 para escolas não sindicalizadas (Valores para cada encontro).

As palestras serão ministradas sempre das 18h às 22h na sede do Sieeesp – Avenida Doutor Altino Arantes, 225 – Vila Clementino – São Paulo. Pode ser que alguns encontros sejam na sede da Associação Vem Ser, no bairro do Sacomã. A turma deverá ter, no mínimo 20 inscritos.

Confira os temas que serão trabalhados na capacitação “Abrindo as portas da Inclusão”

14 de fevereiro - SEMINÁRIO: ABRINDO AS PORTAS DA INCLUSÃO (Gratuito)

28 de fevereiro - 1º. Encontro: Descobertas e possibilidades do SER professor

14 de março - 2º. Encontro: Histórico da Inclusão no Brasil - Mito, realidade e as tendências futuras da Inclusão

28 de março - 3º. Encontro: Deficiência e eficiência - Tipos de deficiências

11 de abril - 4º Encontro: Aluno deficiente ou diferente...?

02 de maio - 5º. Encontro: Como trabalhar com o aluno especial - Visão pessoal, profissional e escolar

23 de maio - 6º. Encontro: Planejando o sucesso da inclusão - O lúdico e as vivências na aprendizagem

13 de junho - 7º. Encontro: Disciplinas Curriculares - Metodologia

04 de julho - 8º. Encontro: Processo Ensino - Aprendizagem além do papel - O corpo na aprendizagem

25 de julho - 9º. Encontro: Recursos e exploração de materiais diversos

08 de agosto - 10º. Encontro: Cases de Sucesso

Informações: 5583-5500/ 5583-5555 - Sieeesp
www.associacaovemser.org.br - Associação Vem Ser

domingo, 28 de novembro de 2010

Clínica Popular do Santo Inácio - Preços de Exames mais baratos

A clínica noticiada é obra dos ex-alunos do colégio Santo Inácio, dos jesuítas. De formação católica e humanística, esses profissionais dedicam (cada um) um tempo na semana para saírem de seus consultórios particulares e atenderem aos mais carentes. O valor cobrado nos exames destina-se às despesas com aluguel, empregados e materiais. Até o aparelho de ressonância foi comprado pelos médicos em rateio.
EXAMES MAIS BARATOS PARA QUEM NÃO TEM PLANO DE SAÚDE
Foi criada uma clínica de exames de diagnósticos por imagem, para atender a população de baixa renda, que necessitam de ressonância magnética, ultra-som e mamografia e não podem pagar.

A Kodak, GE, e empresas da área de saúde patrocinaram este lindo projeto!
É a realização de um sonho do radiologista Romeu Cortes Domingues, diretor médico de duas clínicas de radiologia, que buscou parceiros para a iniciativa.
Para se ter uma ideia, os exames, que custam, na rede privada, cerca de R$ 850,00, são oferecidos por R$ 120,00.
Rua São Clemente, 216 - Botafogo - RJ
Confiram o site deles: www.imagemsolidaria.com.br

Curso de Extensão - GEO Conhecimento


Clínica Psicopedagógica
Sábado dia 04/12/2010 de 9 às 12 horas

Rua Engenheiro Henrique de Couto, 43 Realengo - RJ
Informações: (21) 9453-5332
www.geoconhecimento.com

domingo, 21 de novembro de 2010

Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência "CONQUISTAS E DESAFIOS"


Realização
Ordem dos Advogados do Brasil – Seção RJ
Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência





PROGRAMAÇÃO

Data: 03 /12/2010
Horário: 10h às 13h
Local: Plenário Evandro Lins e Silva

10:00h - Mesa de Abertura
Wadih Damous – Presidente da OAB/RJ
Giancarlo Summa - Diretor do Centro de Informação das Nações Unidas no Brasil (Unic-Rio)
Ricardo Tadeu da Fonseca – Desembargador do TRT/PR
Ricardo Henriques – Secretário Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos
Geraldo Nogueira – Presidente da CDPD

10:30h às 11:30h - Convenção sobre Direitos das Pessoas com Deficiência: Conquista e Desafios

Palestrantes: Dr. Ricardo Tadeu Marques da Fonseca
Desembargador do TRT/PR

Dr. Daniel Sarmento
Procurador Regional da República

Coordenação: Dra. Priscila Nogueira
Membro da CDPD

11:30h - Debates


11:40h - Intervalo

11:50h às 12:50h Atualização da Lei nº7.853/89 frente à Convenção: Histórico, aplicabilidade e possibilidades jurídicas

Palestrantes:
Dra. Teresa Costa D’Amaral
Superintendente do Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência - IBDD

Dr. Luis Claudio da Silva Rodrigues Freitas
Presidente da Associação dos Deficientes Visuais do Estado do Rio de Janeiro - ADVERJ

Coordenação: Dr. Geraldo Nogueira
Presidente da CDPD

12:50h – Debates

13:00h – Encerramento – Distribuição do Manual “Compreendendo a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência” - publicação (OAB-RJ/ONU).

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Palestra sobre Educação Especial


Data: 18/11/2010

Horário: 9h às 13h - quinta-feira

Objetivo: proporcionar uma visão reflexiva e prática sobre os vários fatores que norteiam o processo de inclusão do educando com necessidades educacionais especiais.

Palestrante: Patrícia Lorena

Formação: Mestre em Educação Especial, pela Uerj; psicóloga; pedagoga com especialização em Psicopedagoga, Psicomotricidade e Aperfeiçoamento em Neuropsicologia; professora da cadeira de Alfabetização do curso de Pedagogia; atua em consultório como psicopedagoga e psicóloga.


Programação: : integração x inclusão; o processo sócio-histórico do atendimento ao deficiente; legislação que regulamenta a educação especial no Brasil; alunos que demandam educação especial; tipos de necessidades especiais; deficiência auditiva (DA); deficiência mental (DM); deficiência visual (DV); altas habilidades (AH)/superdotados; comportamentos típicos (CT) – autismo infantil, síndrome do x frágil, síndrome de West, síndrome de Rett; paralisia cerebral (PC).


Inscrição antecipada no site da APPAI - www.appai.com.br


Local do Evento: Appai - Auditório Francisco de Pinho Costa Rua Senador Dantas, 117, Sobreloja 218 Centro Rio de Janeiro

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

NEUROEDUCAÇÃO


Curso Introdutório
30/10; 13 e 27/11; 04/12 - Sábado 9:00h às 13:00h

II Ciclo de Seminários



A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência - SMPD, através do Núcleo de Informações sobre Deficiência do Rio – NID/RJ, realiza mais um Ciclo de Seminários no CIAD abordado o tema "QUALIDADE DE VIDA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA". O evento reunir pesquisadores e profissionais da área Social e de Saúde, Educação, Trabalho, Esporte e Lazer.


O evento ocorrerá no dia 21 de outubro de 2010, no CIAD Mestre Candeia - Avenida Presidente Vargas nº 1997, sala 311, das 8h30 às 17h. Ele é direcionado para estudantes e profissionais de reabilitação, familiares e usuários do CIAD.

domingo, 10 de outubro de 2010

Curso de ABA


Curso de ABA no RJ com Beatriz Cunha – Aprenda estratégias para eliminar comportamentos problemas, no dia 13/11 das 09:00 as 18:00h, na Universidade Estácio de Sá Shopping Nova América. Mais informações no site:
www.infinitysolucoes.com

A terapia ABA diferencia-se das outras metodologias por ser significativamente mais eficaz. Vários estudos indicam que mais de 50% das crianças conseguem adquirir um comportamento adaptado (não distinguível das outras crianças).
É também, atualmente, a metodologia com maior base científica.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Cinema e Educação Inclusiva


Palestras na 2º Mostra Cineducando - Cinema e Educação Inclusiva estará em
cartaz de 5 a 17 de outubro de 2010, na CAIXA Cultural RJ, Av. Almirante
Barroso, 25, Centro, próximo ao metrô da Carioca. Compareçam!!
Equipe Cineducando

5 de outubro - 17:30 horas
A Deficiência Física Frente ao Processo de Inclusão

6 de outubro - 17:30 horas
A Deficiência Intelectual

7 de outubro - 17:30 horas
A Deficiência Visual e Inclusão

8 de outubro - 17:30 horas
Novas perspectivas para o enssino de surdos

Veja outras informações em:
http://www.cineducando.com.br/programacao.html
Mais informações:
http://www.cineducando.com.br

domingo, 26 de setembro de 2010

ENTREPAIS em copacabana


No dia 21/10/10 acontecerá o ENTREPAIS - um grupo de reflexão e trocas
acerca dos mais variados temas que permeiam as relações familiares.

O tema do mês de outubro é REBELDIA NA ADOLESCÊNCIA: COMO DRIBLAR ESSE
FENÔMENO.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O Instituto do Câncer


O Site do câncer de mama está com problemas, pois não tem o número de acessos e cliques necessários para alcançar a cota que lhes permite oferecer UMA mamografia gratuita diariamente a mulheres de baixa renda.

Demora menos de um segundo,
ir ao site e clicar na tecla cor-de-rosa que diz 'Campanha da Mamografia Digital Gratuita'.

Não custa nada e é por meio do número diário de pessoas que clicam, que os patrocinadores oferecem a mamografia em troca de publicidade.


www.cancerdemama.com.br

sábado, 4 de setembro de 2010

Terminologia sobre Deficiência na Era da Inclusão


*Revista Nacional de Reabilitação
São Paulo - SP, 01/03/2002

*Romeu Kazumi Sassaki - Consultor de Inclusão Social e autor do livro Inclusão: Construindo uma Sociedade para Todos (3.ed., Rio de Janeiro: WVA, 1999)- E-mail: romeukf@uol.com.br


Usar ou não usar termos técnicos corretamente não é uma mera questão semântica ou sem importância, se desejamos falar ou escrever construtivamente, numa perspectiva inclusiva, sobre qualquer assunto de cunho humano. E a terminologia correta é especialmente importante quando abordamos assuntos tradicionalmente eivados de preconceitos, estigmas e estereótipos, como é o caso das deficiências que aproximadamente 10% da população possuem.
Os termos são considerados corretos em função de certos valores e conceitos vigentes em cada sociedade e em cada época. Assim, eles passam a ser incorretos quando esses valores e conceitos vão sendo substituídos por outros, o que exige o uso de outras palavras. Estas outras palavras podem já existir na língua falada e escrita, mas, neste caso, passam a ter novos significados. Ou então são construídas especificamente para designar conceitos novos. O maior problema decorrente do uso de termos incorretos reside no fato de os conceitos obsoletos, as idéias equivocadas e as informações inexatas serem inadvertidamente reforçados e perpetuados.

Este fato pode ser a causa da dificuldade ou excessiva demora com que o público leigo e os profissionais mudam seus comportamentos, raciocínios e conhecimentos em relação, por exemplo, à situação das pessoas com deficiência. O mesmo fato também pode ser responsável pela resistência contra a adoção de novos paradigmas, como vem acontecendo na mudança que vai da integração social para a inclusão social.

Trata-se, pois, de uma questão da maior importância em todos os países. Existe uma literatura consideravelmente grande em várias línguas. No Brasil, tem havido tentativas de levar ao público a terminologia correta para uso na abordagem de assuntos de deficiência a fim de que desencorajemos práticas discriminatórias inspiradas em terminologia incorreta. Estamos construindo uma verdadeira sociedade inclusiva.

A seguir, apresentamos várias expressões incorretas seguidas de comentários e dos equivalentes termos corretos, com o objetivo de subsidiar o trabalho de estudantes de qualquer grau do sistema educacional, pessoas com deficiência e familiares, profissionais de diversas áreas (reabilitação, educação, mídia, esportes, lazer etc.), que necessitam falar e escrever sobre assuntos de pessoas com deficiência no seu dia-a-dia. Ouvimos e/ou lemos esses termos incorretos em livros, revistas, jornais, programas de televisão e de rádio, apostilas, reuniões, palestras e aulas.

A enumeração de cada expressão incorreta servirá para direcionar o leitor de uma expressão para outra quando os comentários forem os mesmos para diferentes expressões (ou pertinentes entre si), evitando-se desta forma a repetição dos comentários. As abreviaturas significam: FC - Frase Correta, GC - Grafia Correta, TC - Termo Correto.

1. adolescente normal
Desejando referir-se a um adolescente (uma criança ou um adulto) que não possua uma deficiência, muitas pessoas usam as expressões adolescente normal, criança normal e adulto normal. Isto acontecia muito no passado, quando a desinformação e o preconceito a respeito de pessoas com deficiência eram de tamanha magnitude que a sociedade acreditava na normalidade das pessoas sem deficiência. Esta crença fundamentava-se na idéia de que era anormal a pessoa que tivesse uma deficiência. A normalidade, em relação a pessoas, é um conceito questionável e ultrapassado. TC: adolescente (criança, adulto) sem deficiência ou, ainda, adolescente (criança, adulto) não-deficiente.

2. aleijado; defeituoso; incapacitado; inválido
Estes termos eram utilizados com freqüência até a década de 80. A partir de 1981, por influência do Ano Internacional das Pessoas Deficientes, começa-se a escrever e falar pela primeira vez a expressão pessoa deficiente. O acréscimo da palavra pessoa, passando o vocábulo deficiente para a função de adjetivo, foi uma grande novidade na época. No início, houve reações de surpresa e espanto diante da palavra pessoa: "Puxa, os deficientes são pessoas!?" Aos poucos, entrou em uso a expressão pessoa portadora de deficiência, freqüentemente reduzida para portadores de deficiência. Por volta da metade da década de 90, entrou em uso a expressão pessoas com deficiência, que permanece até os dias de hoje. Ver os itens 47 e 48.

3. "apesar de deficiente, ele é um ótimo aluno"
Na frase acima há um preconceito embutido: ‘A pessoa com deficiência não pode ser um ótimo aluno’. FC: "ele tem deficiência e é um ótimo aluno".

4. "aquela criança não é inteligente"
Todas as pessoas são inteligentes, segundo a Teoria das Inteligências Múltiplas. Até o presente, foi comprovada a existência de oito tipos de inteligência (lógico-matemática, verbal-lingüística, interpessoal, intrapessoal, musical, naturalista, corporal-cinestésica e visual-espacial). FC: "aquela criança é menos desenvolvida na inteligência lógico-matemática".

5. cadeira de rodas elétrica
Trata-se de uma cadeira de rodas equipada com um motor. TC: cadeira de rodas motorizada.

6. ceguinho
O diminutivo ceguinho denota que o cego não é tido como uma pessoa completa. A rigor, diferencia-se entre deficiência visual parcial (baixa visão ou visão subnormal) e cegueira (quando a deficiência visual é total). TC: cego; pessoa cega; pessoa com deficiência visual; deficiente visual. Ver o item 59.

7. classe normal
TC: classe comum; classe regular. No futuro, quando todas as escolas se tornarem inclusivas, bastará o uso da palavra classe sem adjetivá-la. Ver os itens 25 e 51.

8. criança excepcional
TC: criança com deficiência mental. Excepcionais foi o termo utilizado nas décadas de 50, 60 e 70 para designar pessoas deficientes mentais. Com o surgimento de estudos e práticas educacionais na área de altas habilidades ou talentos extraordinários nas décadas de 80 e 90, o termo excepcionais passou a referir-se a pessoas com inteligência lógica-matemática abaixo da média (pessoas com deficiência mental) e a pessoas com inteligências múltiplas acima da média (pessoas superdotadas ou com altas habilidades e gênios).

9. defeituoso físico
Defeituoso, aleijado e inválido são palavras muito antigas e eram utilizadas com freqüência até o final da década de 70. O termo deficiente, quando usado como substantivo (por ex., o deficiente físico), está caindo em desuso. TC: pessoa com deficiência física.

10. deficiências físicas (como nome genérico englobando todos os tipos de deficiência).
TC: deficiências (como nome genérico, sem especificar o tipo, mas referindo-se a todos os tipos). Alguns profissionais não familiarizados com o campo da reabilitação acreditam que as deficiências físicas são divididas em motoras, visuais, auditivas e mentais. Para eles, deficientes físicos são todas as pessoas que têm deficiência de qualquer tipo.
11. deficientes físicos (referindo-se a pessoas com qualquer tipo de deficiência).
TC: pessoas com deficiência (sem especificar o tipo de deficiência). Ver o item 10.

12. deficiência mental leve, moderada, severa, profunda
TC: deficiência mental (sem especificar nível de comprometimento). A nova classificação da deficiência mental, baseada no conceito publicado em 1992 pela Associação Americana de Deficiência Mental, considera a deficiência mental não mais como um traço absoluto da pessoa que a tem e sim como um atributo que interage com o seu meio ambiente físico e humano, que por sua vez deve adaptar-se às necessidades especiais dessa pessoa, provendo-lhe o apoio intermitente, limitado, extensivo ou permanente de que ela necessita para funcionar em 10 áreas de habilidades adaptativas: comunicação, autocuidado, habilidades sociais, vida familiar, uso comunitário, autonomia, saúde e segurança, funcionalidade acadêmica, lazer e trabalho. Ver o item 50.

13. deficiente mental (referindo-se à pessoa com transtorno mental)
TC: pessoa com doença mental, pessoa com transtorno mental, paciente psiquiátrico.

14. doente mental (referindo-se à pessoa com déficit intelectual)
TC: pessoa com deficiência mental, pessoa deficiente mental. O termo deficiente, quando usado como substantivo (por ex.: o deficiente físico, o deficiente mental), tende a desaparecer, exceto em títulos de matérias jornalísticas.

15. "ela é cega mas mora sozinha"
Na frase acima há um preconceito embutido: ‘Todo cego não é capaz de morar sozinho’. FC: "ela é cega e mora sozinha"

16. "ela é retardada mental mas é uma atleta excepcional"
Na frase acima há um preconceito embutido: ‘Toda pessoa com deficiência mental não tem capacidade para ser atleta’. FC: "ela tem deficiência mental e se destaca como atleta"

17. "ela é surda [ou cega] mas não é retardada mental"
A frase acima contém um preconceito: ‘Todo surdo ou cego tem retardo mental’. Retardada mental, retardamento mental e retardo mental são termos do passado. FC: "ela é surda [ou cega] e não é deficiência mental".

18. "ela foi vítima de paralisia infantil"
A poliomielite já ocorreu nesta pessoa (por ex., ‘ela teve pólio’). Enquanto a pessoa estiver viva, ela tem seqüela de poliomielite. A palavra vítima provoca sentimento de piedade. FC: "ela teve [flexão no passado] paralisia infantil" e/ou "ela tem [flexão no presente] seqüela de paralisia infantil".

19. "ela teve paralisia cerebral" (referindo-se a uma pessoa viva no presente)
A paralisa cerebral permanece com a pessoa por toda a vida. FC: "ela tem paralisia cerebral".

20. "ele atravessou a fronteira da normalidade quando sofreu um acidente de carro e ficou deficiente"
A normalidade, em relação a pessoas, é um conceito questionável. A palavra sofrer coloca a pessoa em situação de vítima e, por isso, provoca sentimentos de piedade. FC: "ele teve um acidente de carro que o deixou com uma deficiência".

21. "ela foi vítima da pólio"
A palavra vítima provoca sentimento de piedade. TC: pólio, poliomielite e paralisia infantil. FC: "ela teve pólio"

22. "ele é surdo-cego"
GC: "ele é surdocego". Também podemos dizer ou escrever: "ele tem surdocegueira". Ver o item 55.

23. "ele manca com bengala nas axilas"
FC: "ele anda com muletas axilares". No contexto coloquial, é correto o uso do termo muletante para se referir a uma pessoa que anda apoiada em muletas.

24. "ela sofre de paraplegia" [ou de paralisia cerebral ou de seqüela de poliomielite]
A palavra sofrer coloca a pessoa em situação de vítima e, por isso, provoca sentimentos de piedade. FC: "ela tem paraplegia" [ou paralisia cerebral ou seqüela de poliomielite].

25. escola normal
No futuro, quando todas as escolas se tornarem inclusivas, bastará o uso da palavra escola sem adjetivá-la. TC: escola comum; escola regular. Ver os itens 7 e 51.
26. "esta família carrega a cruz de ter um filho deficiente"
Nesta frase há um estigma embutido: ‘Filho deficiente é um peso morto para a família’. FC: "esta família tem um filho com deficiência".

27. "infelizmente, meu primeiro filho é deficiente; mas o segundo é normal"
A normalidade, em relação a pessoas, é um conceito questionável, ultrapassado. E a palavra infelizmente reflete o que a mãe pensa da deficiência do primeiro filho: ‘uma coisa ruim’. FC: "tenho dois filhos: o primeiro tem deficiência e o segundo não tem".

28. intérprete do LIBRAS
TC: intérprete da Libras (ou de Libras). GC: Libras. Libras é sigla de Língua de Sinais Brasileira. "Libras é um termo consagrado pela comunidade surda brasileira, e com o qual ela se identifica. Ele é consagrado pela tradição e é extremamente querido por ela. A manutenção deste termo indica nosso profundo respeito para com as tradições deste povo a quem desejamos ajudar e promover, tanto por razões humanitárias quanto de consciência social e cidadania. Entretanto, no índice lingüístico internacional os idiomas naturais de todos os povos do planeta recebem uma sigla de três letras como, por exemplo, ASL (American Sign Language). Então será necessário chegar a uma outra sigla. Tal preocupação ainda não parece ter chegado na esfera do Brasil", segundo CAPOVILLA (comunicação pessoal). Ver os itens 31, 32 e 33.

29. inválido (referindo-se a uma pessoa)
A palavra inválido significa sem valor. Assim eram consideradas as pessoas com deficiência desde a Antiguidade até o final da Segunda Guerra Mundial. TC: pessoa com deficiência.

30. lepra; leproso; doente de lepra
TC: hanseníase; pessoa com hanseníase; doente de hanseníase. Prefira o termo as pessoas com hanseníase ao termo os hansenianos. A lei federal nº 9.010, de 29-3-95, proíbe a utilização da palavra lepra e seus derivados, na linguagem empregada nos documentos oficiais. Alguns dos termos derivados e suas respectivas versões oficiais são: leprologia (hansenologia), leprologista (hansenologista), leprosário ou leprocômio (hospital de dermatologia), lepra lepromatosa (hanseníase virchoviana), lepra tuberculóide (hanseníase tuberculóide), lepra dimorfa (hanseníase dimorfa), lepromina (antígeno de Mitsuda), lepra indeterminada (hanseníase indeterminada). A palavra hanseníase deve ser pronunciada com o h mudo [como em haras, haste, harpa]. Mas, pronuncia-se o nome Hansen (do médico e botânico norueguês Armauer Gerhard Hansen) com o h aspirado.

31. LIBRAS - Linguagem Brasileira de Sinais
GC: Libras. TC: Língua de Sinais Brasileira. Trata-se de uma língua e não de uma linguagem. Segundo CAPOVILLA [comunicação pessoal], "Língua de Sinais Brasileira é preferível a Língua Brasileira de Sinais por uma série imensa de razões. Uma das mais importantes é que Língua de Sinais é uma unidade, que se refere a uma modalidade lingüística quiroarticulatória-visual e não oroarticulatória-auditiva. Assim, há Língua de Sinais Brasileira. porque é a língua de sinais desenvolvida e empregada pela comunidade surda brasileira. Não existe uma Língua Brasileira, de sinais ou falada". Ver os itens 28, 32 e 33.

32. língua dos sinais
TC: língua de sinais. Trata-se de uma língua viva e, por isso, novos sinais sempre surgirão. A quantidade total de sinais não pode ser definitiva. Ver os itens 28, 31 e 33.

33. linguagem de sinais
TC: língua de sinais. A comunicação sinalizada dos e com os surdos constitui um língua e não uma linguagem. Já a comunicação por gestos, envolvendo ou não pessoas surdas, constitui uma linguagem gestual. Uma outra aplicação do conceito de linguagem se refere ao que as posturas e atitudes humanas comunicam não-verbalmente, conhecido como a linguagem corporal. Ver os itens 28, 31 e 32.

34. Louis Braile
GC: Louis Braille. O criador do sistema de escrita e impressão para cegos foi o educador francês Louis Braille (1809-1852), que era cego. Ver os itens 52 e 53.

35. mongolóide; mongol
TC: pessoa com síndrome de Down, criança com Down, uma criança Down. As palavras mongol e mongolóide refletem o preconceito racial da comunidade científica do século 19. Em 1959, os franceses descobriram que a síndrome de Down era um acidente genético. O termo Down vem de John Langdon Down, nome do médico inglês que identificou a síndrome em 1866. "A síndrome de Down é uma das anomalias cromossômicas mais freqüentes encontradas e, apesar disso, continua envolvida em idéias errôneas... Um dos momentos mais importantes no processo de adaptação da família que tem uma criança com síndrome de Down é aquele em que o diagnóstico é comunicado aos pais, pois esse momento pode ter grande influência em sua reação posterior." (MUSTACCHI, 2000, p. 880)

36. mudinho
Quando se refere ao surdo, a palavra mudo não corresponde à realidade dessa pessoa. O diminutivo mudinho denota que o surdo não é tido como uma pessoa completa. TC: surdo; pessoa surda; pessoa com deficiência auditiva. Há casos de pessoas que ouvem (portanto, não são surdas) mas têm um distúrbio da fala (ou deficiência da fala) e, em decorrência disso, não falam. Ver os itens 46, 56 e 57.

37. necessidades educativas especiais
TC: necessidades educacionais especiais. A palavra educativo significa algo que educa. Ora, necessidades não educam; elas são educacionais, ou seja, concernentes à educação (SASSAKI, 1999). O termo necessidades educacionais especiais foi adotado pelo Conselho Nacional de Educação / Câmara de Educação Básica (Resolução nº 2, de 11-9-01, com base no Parecer nº 17/2001, homologado pelo MEC em 15-8-01).

38. o epilético
TC: a pessoa com epilepsia, a pessoa que tem epilepsia. Evite fazer a pessoa inteira parecer deficiente.

39. o incapacitado
TC: a pessoa com deficiência. A palavra incapacitado é muito antiga e era utilizada com freqüência até a década de 80.

40. o paralisado cerebral
TC: a pessoa com paralisia cerebral. Prefira sempre destacar a pessoa em vez de fazer a pessoa inteira parecer deficiente.

41. "paralisia cerebral é uma doença"
FC: "paralisia cerebral é uma condição" Muitas pessoas confundem doença com deficiência.

42. pessoa normal
TC: pessoa sem deficiência; pessoa não-deficiente. A normalidade, em relação a pessoas, é um conceito questionável e ultrapassado.

43. pessoa presa [confinada, condenada] a uma cadeira de rodas
TC: pessoa em cadeira de rodas; pessoa que anda em cadeira de rodas; pessoa que usa cadeira de rodas. Os termos presa, confinada e condenada provocam sentimentos de piedade. No contexto coloquial, é correto o uso dos termos cadeirante e chumbado.

44. pessoas ditas deficientes
TC: pessoas com deficiência. A palavra ditas, neste caso, funciona como eufemismo para negar ou suavizar a deficiência, o que é preconceituoso.

45. pessoas ditas normais
TC: pessoas sem deficiência; pessoas não-deficientes. Neste caso, o termo ditas é utilizado para contestar a normalidade das pessoas, o que se torna redundante nos dias de hoje.

46. pessoa surda-muda
GC: pessoa surda ou, dependendo do caso, pessoa com deficiência auditiva. Quando se refere ao surdo, a palavra mudo não corresponde à realidade dessa pessoa. A rigor, diferencia-se entre deficiência auditiva parcial (quando há resíduo auditivo) e surdez (quando a deficiência auditiva é total). Ver o item 36.

47. portador de deficiência
TC: pessoa com deficiência. No Brasil, tornou-se bastante popular, acentuadamente entre 1986 e 1996, o uso do termo portador de deficiência (e suas flexões no feminino e no plural). Pessoas com deficiência vêm ponderando que elas não portam deficiência; que a deficiência que elas têm não é como coisas que às vezes portamos e às vezes não portamos (por exemplo, um documento de identidade, um guarda-chuva). O termo preferido passou a ser pessoa com deficiência. Ver os itens 2 e 48.

48. PPD’s
GC: PPDs. Não se usa apóstrofo para designar o plural de siglas. A mesma regra vale para siglas como ONGs (e não ONG’s). No Brasil, tornou-se bastante popular, acentuadamente entre 1986 e 1996, o uso do termo pessoas portadoras de deficiência. Hoje, o termo preferido passou a ser pessoas com deficiência, motivando o desuso da sigla PPDs. Ver os itens 2 e 47.

49. quadriplegia; quadriparesia
TC: tetraplegia; tetraparesia. No Brasil, o elemento morfológico tetra tornou-se mais utilizado que o quadri. Ao se referir à pessoa, prefira o termo pessoa com tetraplegia (ou tetraparesia) no lugar de o tetraplégico ou o tetraparético.

50. retardo mental, retardamento mental
TC: deficiência mental. São pejorativos os termos retardado mental, pessoa com retardo mental, portador de retardamento mental, portador de mongolismo etc. Ver o item 12.

51. sala de aula normal
TC: sala de aula comum. Quando todas as escolas forem inclusivas, bastará o termo sala de aula sem adjetivá-lo. Ver os itens 7 e 25.

52. sistema inventado por Braile
GC: sistema inventado por Braille. O nome Braille (de Louis Braille, inventor do sistema de escrita e impressão para cegos) se escreve com dois l (éles). Braille nasceu em 1809 e morreu aos 43 anos de idade. Ver os itens 34, 53 e 58.

53. sistema Braille
GC: sistema braile. Conforme MARTINS (1990), grafa-se Braille somente quando se referir ao educador Louis Braille. Por ex.: ‘A casa onde Braille passou a infância (...)’. Nos demais casos, devemos grafar: [a] braile (máquina braile, relógio braile, dispositivo eletrônico braile, sistema braile, biblioteca braile etc.) ou [b] em braile (escrita em braile, cardápio em braile, placa metálica em braile, livro em braile, jornal em braile, texto em braile etc.). Ver os itens 34, 52 e 58.

54. "sofreu um acidente e ficou incapacitado"
FC: "teve um acidente e ficou deficiente". A palavra sofrer coloca a pessoa em situação de vítima e, por isso, provoca sentimentos de piedade.

55. surdez-cegueira
GC: surdocegueira. É um dos tipos de deficiência múltipla. Ver o item 22.


56. surdinho

TC: surdo; pessoa surda; pessoa com deficiência auditiva. O diminutivo surdinho denota que o surdo não é tido como uma pessoa completa. Os próprios cegos gostam de ser chamados cegos e os surdos de surdos, embora eles não descartem os termos pessoas cegas e pessoas surdas. Ver os itens 36, 46 e 57.

57. surdo-mudo
GC: surdo; pessoa surda; pessoa com deficiência auditiva. Quando se refere ao surdo, a palavra mudo não corresponde à realidade dessa pessoa. A rigor, diferencia-se entre deficiência auditiva parcial (quando há resíduo auditivo) e surdez (quando a deficiência auditiva é total). Evite usar o termo o deficiente auditivo. Ver os itens 36, 46 e 56.
58. texto (ou escrita, livro, jornal, cardápio, placa metálica) em Braille
TC: texto em braile; escrita em braile; livro em braile; jornal em braile; cardápio em braile; placa metálica em braile. Ver o item 53.

59. visão sub-normal
GC: visão subnormal. TC: baixa visão. É preferível baixa visão a visão subnormal. A rigor, diferencia-se entre deficiência visual parcial (baixa visão) e cegueira (quando a deficiência visual é total). Ver o item 6.
Referências bibliográficas.



Bibliografia:

. ANTUNES, Celso. A construção do afeto: Como estimular as múltiplas inteligências de seus filhos. São Paulo: Augustus, 2000, 157 p.
. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. Petrópolis, 1999, 300 p.
. As múltiplas inteligências e seus estímulos. Campinas: Papirus, 1998, 141 p.
. BRASIL. Lei nº 9.010, de 29-3-95 (que proíbe a utilização da palavra lepra e seus derivados, na linguagem empregada nos documentos oficiais).
. CAPOVILLA, Fernando. Comunicação pessoal por e-mail. em 6 jun. 2001. Para maiores detalhes, consultar Capovilla & Raphael (2001).
CAPOVILLA, F. C., & RAPHAEL, W. D. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngüe da língua de sinais brasileira. São Paulo: Edusp, 2001 (dois volumes).
. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO/CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Resolução nº 2, de 11-9-01, e Parecer nº 17, de 3-7-01.
. GARDNER, Howard. Inteligência: Um conceito reformulado. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000, 347 p.
. GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Identificando o aluno com deficiência mental: Critérios e parâmetros. Rio de Janeiro: Coordenação de Educação Especial, s/d (c. 2001)
. MARTINS, Eduardo. Manual de redação e estilo.São Paulo: O Estado de S. Paulo, 1990, p. 313.
. MUSTACCHI, Zan. "Síndrome de Down". In: MUSTACCHI, Zan & PERES, Sergio. Genética baseada em evidências: Síndromes e heranças. São Paulo: CID Editora, 2000.
. SASSAKI, Romeu Kazumi. Inteligências múltiplas na educação inclusiva. São Paulo, 2001 (apostila de curso)
. Vocabulário usado pela mídia: O certo e o errado. Recife, 2000 (apostila de curso).
. Inclusão: Construindo uma sociedade para todos. 3.ed. Rio de Janeiro: WVA, 1999.
. A educação especial e a leitura para o mundo: A mídia. Campinas, 1997 (apostila de palestra).
. VOCÊ diz mongolóide ou mongol. Nós dizemos síndrome de Down. Seus amigos preferem chamá-lo de Bruno. Folheto do Projeto Down - Centro de Informação e Pesquisa da Síndrome de Down. São Paulo, s/d.

Filmes sobre Educação Especial


1. A Grande Jogada;
2. A Primeira Vista;
3. Ao Mestre com Carinho;
4. Desafio m limites;
5. Do Luto a Luta;
6. Enxergando através do Amor;
7. Experimentando a Vida;
8. Gêmeo Indomável;
9. Lágrimas do Silêncio;
10. Meu Admirável Professor;
11. Mr. Holland- Adorável Professor
12. O Milagre de Ann Sullivan;
13. O Pequeno Milagre;
14. O Poder da Esperança;
15. O Rádio;
16. Os Filhos do Silêncio;
17. Os Transformadores;
18. Patch Adams;
19. Quando o Amor Acontece;
20. Quando só o Coração vê;
21. Sementes da Violência;
22. Sempre Amigos;
23. Um Certo Olhar;
24. Um Estranho no Ninho;
25. Uma Lição de Amor;
26. Uma Missão Especial;
27. Uma Viagem Inesperada;
28. Uma Vida pelas Crianças;

Deficiencia Múltipla
01- Johnny vai à Guerra;

Deficiência Intelectual
01- O Garoto Selvagem;
02- Aprendiz de Sonhador;
03- Meu Nome é Rádio;
04- O Oitavo Dia;
05- Simples como Amar;

Deficiência Física

01- Óleo de Lorenzo;
02- Meu Pé Esquerdo;
03- Frida;
04- Amargo Regresso;
05- Feliz Ano Velho;
06- As Chaves da Casa;
07- Mar a Dentro;
08- O Homem Elefante;
09- De Porta em Porta;

Autismo
01- Meu Filho Meu Mundo;
02- Enigma das Cartas;
03- Rain Man;

Deficiência Auditiva
01- A Música e o Silêncio;
02- Minha Amada Imortal;
03- Os Filhos do Silêncio;

Deficiência Visual
01- À Primeira Vista;
02- Janela da alma
03- Perfume de mulher;
04- Liberdade para as Borboletas;

Altas Habilidades / Superdotação
01- Mentes que Brilham;
02- Lances Inocentes;
03- Gênio Indomável;
04- Uma Mente Brilhante;
05- Sociedade dos Poetas Mortos;
06- Prenda-me se for Capaz;
07- Encontrando Forrester;
08- Amadeus;
09- Brilhante;
10- Hackers-Piratas de Computador;
11- Código para o Inferno;



Fonte: CAPE Centro Apoio Pedagógico Especializado

Deficiente, segundo Mário Quintana


"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.
"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês. "Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda. "Diabético" é quem não consegue ser doce.
"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus."

REFLEXÃO:


"Somos Diferentes, mas não queremos ser transformados em desiguais. As nossas vidas só precisam ser acrescidas de recursos especiais."(Peça de teatro: Vozes da Consciência,BH)


"Se os meus olhos não me deixam obter informações sobre homens e eventos, sobre idéias e doutrinas, terei de encontrar uma outra forma." (Louis Braille)


" Inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças" (Mantoan)


"O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança: tudo começa com um ato de amor. Uma semente há de ser depositada no ventre vazio. E a semente do pensamento é o sonho. Por isso os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos". (Rubem Alves)


"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. homens que sejam criadores, inventores, descobridores. a segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe."(Jean Piaget)

sábado, 28 de agosto de 2010

EDUCAÇÃO INCLUSIVA


(Tradução e adaptação de Romeu kazumi Sassaki, 1998)

Os alunos freqüentam classes comuns com colegas não deficientes da mesma faixa etária. Este princípio assegura aos alunos deficientes e não-deficientes a oportunidade de aprenderem uns sobre os outros e reduz o estigma experienciado por alunos que estavam separados anteriormente.
O professor ensina a todos os alunos, ou seja,, o professor tem a responsabilidade de educar tanto as crianças sem deficiência como aquelas com deficiência. Tem também a responsabilidade de assegurar que o aluno deficiente seja um membro integrante e valorizado da sala de aula.
Currículo adequadamente adaptado, isto é, na educação inclusiva significa que os alunos com deficiência estão sendo ensinados no mesmo contexto curricular e instrucional com os demais colegas de sala de aula. Materiais curriculares comuns podem precisar ser adaptados, mas somente até o nível necessário para satisfazer as necessidades de aprendizagem de qualquer aluno.
Métodos instrucionais diversificados: são aplicáveis às classes de hoje, marcadas pela diversidade humana, os seguintes métodos: instrução multinível, a comunicação total, a aprendizagem por cooperação, aprendizado baseado em atividades.
Colaboração entre professores e outros profissionais: a tendência para uma maior colaboração e apoio mútuo entre professores e a preferência dos terapeutas e consultores em oferecer apoio na própria sala de aula em vez de retirar alunos de lá beneficiam a prática educativa em geral e a educação inclusiva em particular.
Inclusão do aluno na vida social da escola: são partes importantes da educação inclusiva os relacionamentos e interações sociais. Assim como os demais alunos, aqueles com deficiência também precisam participar da vida social da escola. Quanto mais presentes estiverem esses componentes, maiores serão as chances de que a escola incluirá crianças e jovens com deficiência.

ATITUDES INCLUSIVAS FUNDAMENTAIS EM EDUCAÇÃO

Todo educador comprometido com a filosofia da inclusão. ..
• está mais interessado naquilo que o aluno deseja aprender do que em rótulos sobre ele.
• respeita o potencial de cada aluno e aceita todos os estudantes igualmente.
• adota uma abordagem que propicie ajuda na solução de problemas e dificuldades.
• acredita que todos os educandos conseguem desenvolver habilidades básicas.
• estimula os educandos a direcionarem seu aprendizado de modo a aumentar sua autoconfiança, a participar mais plenamente na sociedade, a usar mais o seu poder pessoal e a desafiar a sociedade para a mudança.
• acredita nos alunos e em sua capacidade de aprender.
• deseja primeiro conhecer o aluno e aumentar a sua autoconfiança.
• acredita que as metas podem ser estabelecidas e que, para atingí-Ias, pequenos passos podem ser úteis.
• sabe que ele precisa prover suportes (acessibilidade arquitetônica, atendentes pessoais, profissionais de ajuda, horários flexíveis etc.) a fim de incluir todos os alunos.
• está preparado para indicar recursos adequados a cada necessidade dos alunos, tais como: livros, entidades, aparelhos.
• sabe que a aprendizagem deve estar baseada nas metas do aluno e que cada aluno será capaz de escolher métodos e materiais para aprender as lições.
• sabe que, nos programas de alfabetização, os seguintes métodos são eficientes: redação de experiências com linguagem, histórias e outros textos sobre temas que o aprendiz conhece; alfabetização assistida por computador; material disponível no cotidiano do público; leitura assistida ou pareada usando livros convencionais e livros falados; debate após atividade extra-classe; coleção de histórias de vida dos próprios alunos; uso da lousa para escrever um texto em grupo; colagem com recortes de revistas, entre outros.
• fornece informações sobre recursos externos à escola e intermedia a conexão com pessoas e entidades que possam ajudar o aluno na comunidade.
• estimula outras pessoas importantes na vida do aluno a se envolverem com o processo educativo.
• é flexível nos métodos de avaliação dos alunos.
• utiliza as experiências de vida do próprio aluno como fator rnotivador da aprendizagem dele.
• é um bom ouvinte para que os alunos possam falar sobre a realidade da vida que levam.

ENVOLVIMENTO DA FAMILIA NAS PRÁTICAS INCLUSIVAS DA ESCOLA

Ocorre envolvimento da família nas práticas inclusivas da escola quando:
1. Existe, entre a escola e a família, um sistema de comunicação (telefonemas, cadernos etc.) com as quais ambas as partes concordam.
2. Os pais participam nas reuniões da equipe escolar para planejar, adaptar o currículo e compartilhar sucessos.
3. As famílias são reconhecidas pela escola como parceira plena junto à equipe escolar.
4. Os pais recebem todas as informações relevantes (os direitos dos pais, práticas educativas atuais, planejamento centrado-na-pessoa, notícias da escola etc.).
5. Os pais são incluídos nas orientações com a equipe escolar.
6. Os pais recebem informações sobre os serviços de apoio à família.
7. Existem à disposição de membros das famílias serviços de apoio na própria escola (aconselhamento e grupos de apoio, informações sobre deficiências etc.).
8. Os pais são estimulados a participarem em todos os aspectos operacionais da escola (voluntários para salas de aula, membros do conselho da escola, etc.).
9. Existem recursos para as necessidades especiais da família (reuniões, intérpretes da língua de sinais, materiais traduzidos etc.).
10. A escola respeita a cultura e a etnia das famílias e reconhece o impacto desses aspectos sobre as práticas educativas.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS ESCOLAS INCLUSIVAS

1. Um senso de pertencer:
- Filosofia e visão de que todas as crianças pertencem à escola e à comunidade e de que podem aprender juntos.
2. Padrão de excelência
- Os altos resultados educacionais refletem as necessidades individuais dos alunos.
3. Colaboração e cooperação
- Envolvimento de alunos em estratégias de apoio mútuo (ensino de iguais, sistema de companheiro, aprendizado cooperativo, ensino em equipe, etc.).
4. Novos papéis de responsabilidades
- Os professores assessoram, equipe multidisciplinar atuam junto aos professores nas salas de aula, todo o pessoal da escola faz parte do processo de aprendizagem.
5. Parceria com os pais
- Os pais são parceiros igualmente essenciais na educação de seus filhos.
6. Acessibilidade
- Todos os ambientes físicos são tornados acessíveis e, quando necessário, é oferecida tecnologia assistiva.
7. Ambientes flexíveis de aprendizagem
- Espera-se que os alunos se promovam de acordo com o estilo e ritmo individual de aprendizagem e não de uma única maneira para todos.
8. Estratégias baseadas em pesquisas
- Aprendizado cooperativo, adaptação curricular, ensino de iguais, instrução direta, ensino recíproco, etc.
9. Novas formas de avaliação escolar
- Dependendo cada vez menos de testes padronizados, a escola usa novas formas para avaliar o progresso de cada aluno rumo aos respectivos objetivos.
10. Desenvolvimento profissional continuado
- Aos professores são oferecidos cursos de aperfeiçoamento contínuo visando a melhoria de seus conhecimentos e habilidades para melhor educar seus alunos.

TRECHOS DA DECLARAÇÃO DE SALAMANCA (UNESCO, 1994)

(Educação inclusiva: Capacitar escolas comuns para atender todos os alunos, especialmente aqueles que têm necessidades especiais.)
(Princípio da inclusão: Reconhecimento da necessidade de se caminhar rumo à - um lugar que inclua todos os alunos, celebre a diferença, apoie a aprendizagem e responda às necessidades individuais.)
(Todo aluno possui características, interesses, capacidades e necessidades de aprendizagem que são singulares. Os sistemas educacionais devem ser projetados e os programas educativos implementados de tal forma a considerar a ampla diversidade dessas características e necessidades.)
(As escolas devem acomodar todos os alunos independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, lingüísticas ou outras. O desafio para uma escola inclusiva é o de desenvolver uma pedagogia centrada no aluno, uma pedagogia capaz de educar com sucesso todos os alunos, incluindo aqueles com deficiências severas.)
(0 princípio fundamental da escola inclusiva consiste em que todas as pessoas devem aprender juntos, onde quer que isto seja possível, não importam quais dificuldades ou diferenças elas possam ter. Escolas inclusivas precisam reconhecer e responder às necessidades diversificadas de seus alunos, acomodando os diferentes estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando educação de qualidade para todos mediante currículos apropriados, mudanças organizacionais, estratégias de ensino, uso de recursos e parcerias com suas comunidades.)
(Os currículos devem ser adaptados às necessidades dos alunos e não o inverso. As escolas devem, portanto, oferecer oportunidades curriculares que se adaptem a alunos com diferentes interesses e capacidades.)
(A fim de acompanhar o progresso de cada aluno, os procedimentos de avaliação devem ser revistos.)
(Aos alunos com necessidades educacionais especiais devem ser oferecidas diferentes formas de apoio, desde uma ajuda mínima em classes comuns até programas adicionais de apoio à aprendizagem na escola, bem como a assistência de professores especialistas e de equipe de apoio externo.)

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

HOSPITAL SARAH RIO - Fisioterapia Gratuita


Especializado em neuroreabilitação, inaugurado no
dia 01 de maio de 2009, na Barra da Tijuca e já está cadastrando para
atendimento, novos pacientes adultos e crianças com as seguintes
patologias:

- Paralisia Cerebral
- Crianças com atraso do desenvolvimento motor
- Sequelas de traumatismo craniano
- Sequelas de AVC
- Sequelas de Hipóxia Cerebral
- Malformação Cerebral
- Sequela de traumatismo medular
- Doenças medulares não traumáticas como mielites e mielopatias
- Doenças neuromusculares como miopatias, neuropatias periféricas hereditárias e adquiridas, amiotrofia espinhal
- Doença de Parkinson e Parkinsonismo
- Ataxias
- Doença de Alzeihmer e demências em estágio inicial
- Esclerose múltipla
- Esclerose lateral amiotrófica em estágio inicial
- Mielomeningocele
- Espinha Bífida
- Paralisia Facial

O atendimento é totalmente gratuito.

O cadastro para atendimento de novos pacientes é feito exclusivamente
pelo telefone:

(21) 3543-7600 (21) 3543-7600 (21) 3543-7600 (21) 3543-7600

De segunda a sexta-feira - das 08 às 17 horas.

Emendas incham currículo escolar com novos conteúdos



Além de português, matemática, história, geografia e ciências, nos últimos três anos os alunos do ensino básico de todo o País se viram obrigados a estudar filosofia, sociologia, artes, música e até conteúdos como cultura afro-brasileira e indígena e direitos de crianças e adolescentes. Também incham o currículo escolar temas como educação para o trânsito, direitos do idoso e meio ambiente.

De 2007 até o mês passado, emendas incluíram seis novos conteúdos na Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da educação. Há ainda leis específicas, que datam a partir de 1997, que complementam a LDB. Outras dezenas de projetos com novas inclusões tramitam no Congresso.

Fonte: Agência Estado - 18/08/2010

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Deficiente Físico para Comprar um Carro



* 1º Ter Carteira de Habilitação com observação de como seu carro deve ser, automático ou adaptado.Se não tiver procurar uma auto-escola especializada e emitir a sua carteira especial;

* 2º Laudo médico para condutor.

* Estes documentos são a base dos requerimentos para obter as isenções de impostos na compra de seu automóvel.

* Dependendo do caso, o veículo pode ser isento de ICMS, IPI , IOF e até IPVA. As isenções de ICMS, IPI, IOF e IPVA são para deficientes condutores habilitados e há também desconto do IPI para não condutores com deficiência visual e deficiência mental.
* Munidos destes documentos, e outros que serão solicitados pela Receita federal, você deverá preencher o formulário de requerimento e entregar na Delegacia Regional da Receita de sua cidade solicitando as isenções. Seu requerimento sendo deferido, você poderá com este documento adquirir seu automóvel com as isenções ou suspensões solicitadas.
Somados, os descontos ou isenções de tributos para deficientes podem girar em torno de 25% a 30% do valor do automóvel, mas limitados aos veículos que custam até R$ 70.000,00. O tempo de espera de todo o processo pode chegar a 3 meses.

Marco Quintarelli é Consultor de Varejo do Grupo Azo

Fonte: O Dia Online

domingo, 8 de agosto de 2010

Necessidades Especiais

Artigo de Romeu Kazumi explica o uso correto de termos como "pessoa com deficiência", "necessidades especiais" e "deficientes"
Romeu Kazumi Sassaki

Pergunta: Está certa a expressão: "Projeto de natação para deficientes"?
Resposta: Não. Em vez de "deficientes", os termos corretos são: "pessoas com deficiência", "crianças com deficiência" (e assim por diante, somente substituindo "pessoas" ou "crianças" por "adultos", "professores", "atletas", "funcionários", "trabalhadores" etc.).

Pergunta: É verdade que hoje devemos dizer "pessoas com necessidades especiais" em vez de "pessoas com deficiência"?
Resposta: Não. Os dois termos são corretos e devem ser utilizados, porém cada um no seu devido lugar. Não se trata de substituir um termo pelo outro. Quanto ao termo "necessidades especiais", precisamos ter bem claro o seguinte:

1 - As necessidades especiais não são exclusivas de pessoas que têm deficiência. Mas, a deficiência pode ser uma das causas determinantes de necessidades especiais. Por exemplo:

(a) Se uma pessoa tem pernas mecânicas e utiliza bengalas, as calçadas esburacadas e os pisos derrapantes podem causar necessidade especial para esta pessoa circular por essas ruas sem correr risco de levar um tombo.

(b) Se uma pessoa anda em cadeira de rodas, os meio-fios sem rampa e as escadarias podem causar necessidade especial para esta pessoa locomover-se nessas ruas.

(c) Se uma pessoa é cega, a falta de livros em braile pode causar necessidade especial para esta pessoa tomar conhecimento de textos em geral.

(d) Se uma pessoa é surda, a ausência de alguém que domine o uso da língua de sinais pode causar necessidade especial para ela tomar conhecimento do que as outras pessoas estão falando.
(e) Se uma pessoa tem deficiência intelectual, as pessoas ao seu redor que usarem palavras difíceis ou conceitos abstratos podem causar necessidade especial para esta pessoa entender o que as outras estejam falando para ela.

(f) Se uma pessoa tem baixa visão, a falta de textos em letras ampliadas pode causar necessidade especial para esta pessoa poder lê-los.

2 - Muitas pessoas SEM deficiência também podem deparar-se com necessidades especiais. A propósito, cerca de 80% das pessoas com necessidades especiais não têm deficiência. Exemplos de pessoas sem deficiência que têm necessidades especiais: meninos tirados do trabalho infantil, meninas tiradas da prostituição infantil, indígenas frequentando escolas comuns, egressos de instituições reeducacionais, egressos de hospitais psiquiátricos, egressos de penitenciárias, pessoas homossexuais, pessoas com AIDS, pessoas com câncer e assim por diante.

3 - As necessidades especiais podem ser específicas. No ambiente escolar, chamam-se "necessidades educacionais especiais" (para ler, escrever, desenhar, pintar, entender textos etc.). No trabalho, chamam-se "necessidades profissionais especiais" (para manusear/manipular certos equipamentos e instrumentos/ferramentas etc.). No lazer, chamam-se "necessidades recreacionais especiais" (para brincar, curtir o lazer, fazer turismo etc.) e assim por diante.

4 - Uma pessoa pode apresentar necessidades especiais numa determinada situação e não ter necessidades especiais em outras situações. Por exemplo: uma pessoa com surdez pode ter necessidade especial em situações nas quais as outras pessoas não sabem se comunicar com surdos e não ter necessidade especial nenhuma quando ela está no meio de pessoas que usam Libras. Uma pessoa em cadeira de rodas pode ter necessidade especial para subir/descer escadas e não ter necessidade especial nenhuma para usar elevadores.

5 - Não existe um segmento populacional composto por pessoas com necessidades especiais. O que existe é o segmento das pessoas com deficiência. Não podemos utilizar o termo “pessoas com necessidades especiais” como se estas pessoas formassem um segmento. Podemos, sim, utilizá-lo para especificar um aspecto (necessidade especial) na vida de muita gente, como exemplifiquei no item 2. Então, é perfeitamente aceitável que alguém faça uma pesquisa sobre “necessidades especiais de alunos indígenas”, “necessidades especiais de egressos de penitenciárias”, “necessidades especiais de alunos com síndrome de Down”, “necessidades especiais de atletas cegos em competições de natação” e assim por diante.

Fonte: Planeta Educação

terça-feira, 27 de julho de 2010

SMPD - Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência


Núcleo de Informações sobre Deficiência do Rio – NID/RJ, localizado:
CIAD Mestre Candeia - Avenida Presidente Vargas nº 1997, sala 311 Centro - RJ.

Normas Técnicas ABNT


• NBR-9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.
• NBR-13994 - Elevadores para transporte de pessoa portadora de deficiência.
• NBR-14020 - Acessibilidade à pessoa portadora de deficiência - Trem de longo percurso.
• NBR-14021 - Acessibilidade no sistema de trem urbano ou metropolitano.
• NBR-14273 - Acessibilidade da pessoa portadora de deficiência no transporte aéreo comercial.
• NBR-14970-1 - Requisitos de dirigibilidade em transporte aéreo comercial.
• NBR-14970-2 - Diretrizes para avaliação clínica de condutor com mobilidade reduzida em transporte aéreo comercial.
• NBR-14970-3 - Diretrizes para avaliação da digiribilidade do condutor com mobilidade reduzida em veículo automotor aéreo apropriado.
• NBR-15250 - Acessibilidade em caixa de auto-atendimento bancário.
• NBR-15290 - Acessibilidade em comunicação na televisão.
• NBR-15320 - Acessibilidade à pessoa com deficiência no transporte rodoviário.
• NBR-14022:2006 - Acessibilidade em veículos de características urbanas para o transporte coletivo de passageiros.
• NBR-15450:2006 - Acessibilidade de passageiros no sistema de transporte aquaviário.
• NBR-14022 - Acessibilidade em veículos de características urbanas para o transporte coletivo de passageiros.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Posto de Assistência Médica (PAM) Hélio Pellegrino

Nome popular: PAM Praça da Bandeira

Endereço: Rua do Matoso, 96 - Praça da Bandeira - Praça da Bandeira
Telefone(s): 2273-0998 / 2273-2996
Área de Planejamento: 2.2

Período de funcionamento: Atendimento: 2ª a 6ª feira de 8:00 às 17:00 horas
Página:
E-mail: pamhpellegrino@rio.rj.gov.br

Tipos de atendimento prestados ao SUS:
Acupuntura
Angiologia
Cardiologia
Clínica Médica
Endocrinologia
Enfermagem
Epidemiologia
Fisioterapia
Fonoaudiologia
Gastroenterologia
Geriatria
Ginecologia
Homeopatia
Infectologia
Massoterapia
Medicina alternativa
Neurologia
Nutrição
Obstetrícia
Odontologia
Oftalmologia
Otorrinolaringologia
Patologia Cervical
Pediatria
Pneumologia
Proctologia
Psicologia
Psiquiatria
Reumatologia
Serviço Social
Urologia

Programas de Saúde:
Imunização
Insuficiência Cardíaca
Programa DST/Aids
Programa Diabetes
Programa Saúde Mental
Programa de Atenção ao Idoso
Programa de Hanseníase
Programa de Hipertensão Arterial
Programa de Saúde Bucal
Programa do Tratamento da Tuberclose (DOTS)

Serviços de apoio ao diagnóstico:
Curativo / Sala de Curativos
Ecocardiograma
Eletrocardiograma (ECG)
Endoscopia Digestiva
Laboratório
Pólo de Insulina
Pólo de Mama
Pólo de Patologia Cervical
Radiologia
Retossigmoidoscopia
Teste Ergométrico

Fonte: Secretaria Municipal de Saúde - RJ http://www.sms.rio.rj.gov.br/ondeser/publico/ondeser_pub_consulta_unidade.php?selunidade=149

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Caixa Econômica Federal Financia Equipamentos para Pessoas com Deficiência a juros de 1,96% am


A Caixa Econômica Federal oferece desde o dia 1º de outubro / 88 uma modalidade de financiamento voltada para pessoas com necessidades especiais. Trata-se da BCD CAIXA Viver sem Limites, que financiará a compra de equipamentos, bens e serviços úteis a pessoas com alguma deficiência.
Pela linha de crédito será possível adquirir prótese, órtese, aparelho ortopédico, cadeira de roda, cadeira para banho, aparelho auditivo, impressora em Braille, camas motorizadas, inaladores, andadores, calculadora especial, relógios em Braille e falados, teclado especial, adaptação de veículos, entre outros equipamentos.

A modalidade permite o financiamento de até 100% do valor do bem, limitado a um mínimo de R$ 500 e um valor máximo de R$ 10 mil.
O prazo para pagamento é de até 24 meses, com taxa de juros de 1,96% a.m. "Para obter o empréstimo não é necessário comprovar necessidade especial.
O crédito será liberado mediante apresentação da Nota Fiscal, emitida em nome do tomador do crédito, que a seu critério, pode destinar o equipamento a terceiros", explica o vice-presidente de Pessoa Física da CAIXA, Fábio Lenza.

A disponibilização dessa operação de crédito está alinhada à política de acessibilidade do Governo Federal e cumpre a missão do banco em atuar na melhoria da qualidade de vida dos cidadãos www.caixa.gov. br

terça-feira, 20 de julho de 2010

O Dia do Amigo


O Dia do Amigo foi adotado em Buenos Aires, na Argentina, com o Decreto nº 235/79, sendo que foi gradualmente adotado em outras partes do mundo.

A data foi criada pelo argentino Enrique Ernesto Febbraro. Ele se inspirou na chegada do homem à lua, em 20 de julho de 1969, considerando a conquista não somente uma vitória científica, como também uma oportunidade de se fazer amigos em outras partes do universo. Assim, durante um ano, o argentino divulgou o lema “Meu amigo é meu mestre, meu discípulo e meu companheiro”.

Aos poucos a data foi sendo adotada em outros países e hoje, em quase todo o mundo, o dia 20 de julho é o Dia do Amigo , é quando as pessoas trocam presentes, se abraçam e declaram sua amizade umas as outras, na teoria.

No Brasil, o dia do amigo também é comemorado em 20 de julho.

Fonte Wikipédia

domingo, 18 de julho de 2010

"DOE PALAVRAS"


O Hospital Mário Penna, em Belo Horizonte, que cuida de doentes de câncer, lançou um projeto sensacional que se chama "DOE PALAVRAS".
Fácil e rápido; todos podem doar um pouquinho.
Você acessa o site:
http://www.doepalavras.com.br/

escreve uma mensagem de otimismo, curta (como twitter) e sua mensagem aparece no telão para os pacientes que estão fazendo o tratamento.
É muito linda a reação de esperança dos pacientes.
Participem, não apenas hoje, mas todos os dias. Deem um pouquinho das suas palavras e de seus pensamentos.

Livro Falado


Projeto Livro Falado para Deficientes Visuais lança site na internet, onde deficientes visuais podem ter acesso a mais de 350 livros gravados, de cerca de 280 autores brasileiros. O objetivo também é atender pessoas com cegueira dos outros países de língua portuguesa: Portugal, Angola, Moçambique, Timor Leste, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Guiné Bissau, disse à Agência Brasil a criadora do projeto, a mestre em teatro da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Analu Palma.

Para acessar os livros gravados, as pessoas cegas devem acessar o site:
www.livrofalado.pro.br
Para obter a gravação de um livro específico, é preciso enviar e-mail para livrofalado@livrofalado.pro.br

A remessa é gratuita.

Certidão Eleitoral Eletrônica


Você ainda guarda aquelas tirinhas de papel para comprovar que votou nas últimas eleições?
Afinal de contas sem essa comprovação não dá para tirar Passaporte, CTPS, etc. não é mesmo?
Basta apresentar a Certidão de Quitação Eleitoral que você mesmo imprimir em casa.

Acesse o site abaixo e preencher com os dados que você encontra no seu Título de Eleitor:

http://www.tse.gov.br/internet/servicos_eleitor/quitacao_blank.htm*

DENGUE: Faça Repelente de mosquitos em casa

O cravo-da-Índia, espalhado por superfícies, é muito utilizado para afastar formigas.
Faça como na foto. Enterre alguns cravos em meio limão. Faça isso com 3 ou 4 limões e espalhe pela casa.
Mais uma arma para afastar os mosquitos e se prevenir contra a dengue.



Outra Receita: Repelente dos Pescadores
- 1/2 litro de álcool;
- 1 pacote de cravo da Índia (10 Gr);
- 1 vidro de óleo de corporal(100ml);

Deixe o cravo curtindo no álcool uns 4 dias agitando, cedo e de tarde; depois coloque o óleo corporal (pode ser de nenên, amêndoas, camomila, erva-doce, aloe vera)...
Passe só uma gota no braço e pernas e o mosquito foge do cômodo. O cravo espanta formigas da cozinha e dos eletrônicos, espanta as pulgas dos animais.
O repelente evita que o mosquito sugue o sangue, assim, ele não consegue maturar os ovos e atrapalha a postura, vai diminuindo a proliferação.

Livros em pdf Gratuitos


Uma bela biblioteca digital, desenvolvida em software livre, mas que está prestes a ser desativada por falta de acessos. Imaginem um lugar onde você pode gratuitamente:

· Ver as grandes pinturas de Leonardo Da Vinci;
· Escutar músicas em MP3 de alta qualidade;
· Ler obras de Machado de Assis ou A Divina Comédia;
· Ter acesso às melhores historinhas infantis e vídeos da TV ESCOLA
· E muito mais.....

Esse lugar existe!

O Ministério da Educação disponibiliza tudo isso,basta acessar o site:
www.dominiopublico.gov.br

MEDICAMENTOS


Basta digitar o nome do remédio desejado no site abaixo, e você terá também os genéricos e os similares de todas as marcas, com os respectivos preços em todo o Território Nacional.

http://www.consultaremedios.com.br/

Audioteca Sal & Luz


Meus olhos são os seus olhos
http://audioteca.org.br/index.htm

Vídeo institucional no YouTube:
http://www.youtube.com/watch?v=BR5nJZGhyAE

Horário de atendimento: Terça à Quinta das 08:00 às 16:00 horas

Endereço: Rua Primeiro de Março, 125 - 7º andar
Centro - Rio de Janeiro - RJ - CEP 20010-000
Telefone: (21) 2233-8007 - E-mail: audioteca@audioteca.org.br
Contato: Christiane Blume

Cirurgia Gratuita de Lábio Leporino e Fenda Polatina

nos dias 6 e 7 de agosto, no Hospital do Fundão.


sexta-feira, 16 de julho de 2010

A ESCOLA DOS BICHOS


Rosana Rizzuti

Conta-se que vários bichos decidiram fundar uma escola. Para isso reuniram-se e começaram a escolher as disciplinas.
O Pássaro insistiu para que houvesse aulas de
vôo. O Esquilo achou que a subida perpendicular em árvores era fundamental. E o Coelho queria de qualquer jeito que a corrida fosse incluída.
E assim foi feito, incluíram tudo, mas...
cometeram um grande erro. Insistiram para que todos os bichos praticassem todos os cursos oferecidos.
O Coelho foi magnífico na corrida, ninguém corria como ele. Mas queriam ensiná-lo a voar.
Colocaram-no numa árvore e disseram: "Voa,
Coelho". Ele saltou lá de cima e "pluft"...
coitadinho! Quebrou as pernas. O Coelho não
aprendeu a voar e acabou sem poder correr também.
O Pássaro voava como nenhum outro, mas o
obrigaram a cavar buracos como uma topeira.
Quebrou o bico e as asas, e depois não conseguia voar tão bem, e nem mais cavar buracos.
SABE DE UMA COISA?
Todos nós somos diferentes uns dos outros e cada um tem uma ou mais qualidades próprias dadas por DEUS.
Não podemos exigir ou forçar para que as
outras pessoas sejam parecidas conosco ou tenham nossas qualidades.
Se assim agirmos, acabaremos fazendo com que elas sofram, e no final, elas poderão não ser o que queríamos que fossem e ainda pior, elas poderão não mais fazer o que faziam bem feito.
RESPEITAR AS DIFERENÇAS É AMAR AS PESSOAS COMO ELAS SÃO.

Autismo


"O grande desafio da inclusão está em vencer medos e quebrar paradigma, para que então se possa caminhar em direção à diferença e à diversidade". (Daniela C. Milan)

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Jesus



Aprendendo a viver

Aprendi que se aprende errando
Que crescer não significa fazer aniversário.
Que o silêncio é a melhor resposta, quando se ouve uma bobagem.
Que trabalhar significa não só ganhar dinheiro.
Que amigos a gente conquista mostrando o que somos.
Que os verdadeiros amigos sempre ficam com você até o fim.
Que a maldade se esconde atrás de uma bela face.
Que não se espera a felicidade chegar, mas se procura por ela
Que quando penso saber de tudo ainda não aprendi nada
Que a Natureza é a coisa mais bela na Vida.
Que amar significa se dar por inteiro
Que um só dia pode ser mais importante que muitos anos.
Que se pode conversar com estrelas
Que se pode confessar com a Lua
Que se pode viajar além do infinito
Que ouvir uma palavra de carinho faz bem à saúde.
Que dar um carinho também faz...
Que sonhar é preciso
Que se deve ser criança a vida toda
Que nosso ser é livre
Que Deus não proíbe nada em nome do amor.
Que o julgamento alheio não é importante
Que o que realmente importa é a Paz interior.

"Não podemos viver apenas para nós mesmos.
Mil fibras nos conectam com outras pessoas;
e por essas fibras nossas ações vão como causas
e voltam pra nós como efeitos."

(Herman Melville)

É tempo de Arraiá


“Quando você quer alguma coisa, todo o universo conspira para que você realize o seu desejo”. (Paulo Coelho)

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Esforce -se ...


"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos." (Fernando Pessoa)

terça-feira, 13 de julho de 2010