quinta-feira, 16 de junho de 2011

O Dia do Orgulho Autista começou a ser celebrado em 18 de junho de 2005.


É uma celebração da neurodiversidade dos indivíduos do espectro autista, para promover o conceito de que aqueles identificados como autistas não sofrem de um mal patológico, assim como quem tem a pele escura não sofre de uma doença de pele.

Os defensores do Orgulho Autista acreditam que a noção de pureza racial, em termos de raça humana como um todo, permeia a ciência médica, que parece refletir uma crença de que todo o cérebro humano seria idêntico. Os defensores do orgulho autista alegam que a noção de que haveria uma estrutura ideal e, por isso, desejável para o cérebro humano leva muitos praticantes da Psiquiatria a assumir que qualquer desvio requer uma "cura" para conformar à norma neurotípica. Acreditam que, no mínimo, deveria haver maior respeito para com os membros da comunidade autista como indivíduos únicos.

Os defensores do Orgulho Autista lembram que a homossexualidade já foi classificada como uma forma de doença mental que poderia ser tratada medicamente com terapia hormonal de redução da libido. Só o movimento pelos direitos gays, buscando a meta da tolerância social com a diversidade de orientação sexual fez tal classificação se tornar obsoleta. Uma das mais constantes expressões desse movimento é "orgulho gay". O Dia do Orgulho Autista espera dar início ao mesmo processo de educação e ativismo, com as metas de promover os direitos humanos básicos dos autistas e criar um lugar válido para a voz e os talentos desses indivíduos na sociedade moderna.

O Dia do Orgulho Autista é uma iniciativa de "Aspies for Freedom". Este grupo pelos direitos do autismo visa educar o público em geral com tais iniciativas para acabar com a ignorância dos temas que envolvem a comunidade autista.

O tema para 2005 foi "Aceitação; não cura". Haverá um novo tema a cada ano.
O principal evento de 2005 foi uma parada em Seattle, Washington, EUA.

Fonte:
answers.com
http://www.answers.com/topic/autistic-pride-day
Traduzido por Argemiro Garcia - autor do site Crônica Autista
Alterado em 29/05/2007 para adaptar ao ano atual.

Zé Gotinha volta à cena para imunizar 15 milhões de crianças contra a Paralisia Infantil

A primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite acontecerá no próximo dia 18, um sábado. A segunda etapa será no dia 13/08.

Vai ao ar a partir do próximo domingo, 12 de junho, a campanha publicitária de Vacinação Infantil, que contará com uma expressiva ação de divulgação nas mídias impressa, eletrônica e digital. Produzidas pela agência de propaganda Agnelo Pacheco, as peças têm o objetivo de estimular a imunização de 15 milhões de crianças menores de cinco anos.
O protagonista da campanha será o famoso Zé Gotinha, que, após um período como coadjuvante das campanhas, voltou à cena nos últimos anos como símbolo da vacinação infantil.
“Nós resgatamos a força e o carisma do Zé Gotinha. A diferença agora é que ele se modernizou, deixando de ser um personagem formado apenas por traços. Ele ganhou volume, e passou a ter três dimensões. É um personagem superquerido”, destaca o diretor da Agnelo Pacheco em Brasília, Gui Pacheco.
Os filmes são uma continuação da campanha do ano passado, quando um boneco do Zé Gotinha ganhava vida para lembrar os pais de uma garotinha, sua dona, sobre a necessidade de vacinar as crianças contra a paralisia infantil. Os novos filmes usam o mesmo argumento, e têm como inspiração o longa-metragem de animação “Toy Story”. Neles, Zé Gotinha deixa a prateleira de brinquedos para conduzir sua família até o posto de vacinação.
“Nosso público-alvo é, na verdade, os pais das crianças, que são os responsáveis por levá-las ao posto de vacinação”, pontua Gui Pacheco.
A campanha contará ainda com peças para o rádio, mídia exterior e Internet. De acordo com o publicitário, a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é a manutenção do índice atual de imunização, de 95% de crianças nesta faixa etária vacinadas contra a pólio.

Fique atento

A primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite acontecerá no próximo dia 18, um sábado, e será conduzida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A segunda etapa será no dia 13 de agosto, também um sábado. Nesta data, os pais ou responsáveis devem levar as crianças novamente aos postos de vacinação para que recebam mais duas gotinhas contra a pólio. Os pais devem lembrar sempre delevar a carterinha de vacinação de seus filhos aos postos da Campanha para oregistro da imunização.
A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria das vezes, a criança não morre quando é infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada e transmitida por um vírus (o poliovírus) e a infecção se dá principalmente por via oral.

Fonte: Portal Vida Mais Livre

Câmara aprova obrigatoriedade de cardápio em braille nos restaurantes


Descumprimento da lei acarretará multa. Ainda falta aprovação do Senado

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou nesta quinta-feira, dia 19, o Projeto de Lei 1694/99, da deputada Luiza Erundina (PSB-SP), que obriga restaurantes, bares e lanchonetes a oferecer cardápio em braille aos clientes. O projeto foi aprovado em caráter conclusivo e seguirá para o Senado, a menos que haja recurso para que seja votado pelo Plenário da Câmara.
A relatora, deputada Sandra Rosado (PSB-RN), votou pela constitucionalidade e juridicidade da proposta, com emenda. Segundo ela, a proposta inicial merece aperfeiçoamento de redação para corrigir a previsão de multa de 100 Ufir para as empresas que não cumprirem a determinação.
“Uma vez que a unidade de referência para a multa, a Ufir, foi extinta, alteramos a proposta para que a multa passe a ser de R$ 100, reajustada com base nos índices de correção dos tributos federais”, afirmou. Esse valor será duplicado em caso de reincidência.
Segundo a relatora, o projeto ajuda a superar as barreiras que impedem a integração das pessoas com deficiência. “O acesso ao conhecimento e à informação, além do estímulo à convivência, podem promover a inclusão das pessoas com deficiência em nossa sociedade.”

Fonte: Câmara dos Deputados